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Os principais sinais de alerta para problemas de aprendizagem ou comportamento nas crianças

Sabemos que as crianças estão em constante desenvolvimento e aprendizagem, passando por diversas fases e desafios ao longo da infância, que podem afetar e influenciar comportamentos e o rendimento escolar. Por mais que pequenos desvios sejam naturais, algumas crianças podem apresentar dificuldades ou transtornos que afetam a sua capacidade de aprender ou de se relacionar com os outros desde cedo. Esses empecilhos podem existir por causas genéticas, neurológicas, emocionais e podem se manifestar de diferentes formas e intensidades.

Como pais ou educadores, precisamos sempre estar atentas aos sinais de alerta que podem indicar a presença de algum problema de aprendizagem ou comportamento nas crianças. Esses sinais podem variar de acordo com a idade, a personalidade e o contexto de cada um, mas alguns dos mais comuns são:

  • Dificuldade para ler, escrever, soletrar ou fazer cálculos
  • Dificuldade para se concentrar, prestar atenção ou seguir instruções
  • Dificuldade para organizar o tempo, o material ou as tarefas
  • Dificuldade para memorizar, compreender ou expressar ideias
  • Dificuldade para se adaptar a mudanças ou a situações novas
  • Dificuldade para fazer amigos ou se comunicar com os outros
  • Dificuldade para controlar as emoções ou os impulsos
  • Dificuldade para respeitar regras ou limites
  • Baixa autoestima, ansiedade ou depressão
  • Agressividade, isolamento ou rebeldia
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Esses sinais podem ser indicativos de problemas como dislexia, discalculia, disortografia, TDAH, TEA (Transtorno do Espectro Autista), ansiedade, depressão, entre outros. É importante ressaltar que esses sinais não são suficientes para diagnosticar um problema de aprendizagem ou comportamento nas crianças, eles são apenas pistas que devem ser observadas e investigadas com a ajuda de profissionais qualificados, como psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos e neurologistas.

Ter o diagnóstico desses desvios desde pequeno é fundamental para que a criança possa receber o tratamento adequado e crescer como uma pessoa funcional que entende suas limitações, sendo capaz de superar suas dificuldades e desenvolver todo o seu potencial. Para garantir um excelente futuro para seu pequeno, trouxemos algumas dicas de como você pode perceber a existência desses problemas:

  • Observe a criança: O primeiro passo é observar a criança com atenção e sensibilidade, enxergando com cautela como ela se comporta em diferentes situações e ambientes, seja em casa, na escola ou no parque. Por mais que cada criança tenha seu ritmo, as comparações com outros pequenos da mesma idade é essencial para notarmos incongruências no aprendizado. Registre as suas observações em um bloco de notas ou aplicativo. Escrever sobre seu filho vai te ajudar a identificar padrões e possíveis sinais de alerta.
  • Converse com a criança: O segundo passo é conversar com a criança sobre as suas dificuldades e sentimentos. Tente criar um clima de confiança e acolhimento, sem julgamentos ou críticas. Escute o que ela tem a dizer com interesse e respeito e faça perguntas abertas, do tipo “Como você se sente na escola?”, “O que você gosta de fazer nas horas livres?” ou “O que você gostaria que fosse diferente em casa?”. Tente entender o seu ponto de vista e as suas necessidades.
  • Converse com os professores: A melhor maneira de analisar o desempenho e comportamento das crianças na escola, é conversando com seus professores. Busque saber sobre as atitudes do seu filho realizando atividades, estudando ou conversando e pergunte se eles notaram algum sinal de alerta ou alguma mudança significativa na criança. Trocar informações sobre as suas observações e impressões vai criar uma parceria entre a família e a escola para acompanhar e apoiar a criança.
  • Busque ajuda profissional: Se você e os coordenadores pedagógicos chegarem em uma conclusão acerca dos problemas, procure um psicólogo, pedagogo, fonoaudiólogo ou neurologista, de acordo com as suas suspeitas e necessidades. Explique os motivos da sua busca, apresente as suas observações e converse com o profissional sobre os possíveis problemas de aprendizagem ou comportamento da criança. (Dica: se você não souber onde procurar esse profissional, certamente a escola pode ter alguém para indicar ????)
  • Siga o tratamento: O último passo é seguir o tratamento indicado pelo profissional para ajudar a criança a superar as suas dificuldades e melhorar a sua qualidade de vida. O tratamento pode envolver terapias, medicações, acompanhamento pedagógico, adaptações curriculares ou outras intervenções. Seja paciente, persistente e colaborativa no processo terapêutico. Não desista nem desanime diante dos obstáculos ou das resistências da criança, pois lembre-se de que ela precisa do seu apoio e amor.

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